segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

30/01 - O Romance desconhecido...

Annie Dillard: "Se é que alguma vez acordamos, despertamos para o mistério". Sob essa perspectativa, quando foi a última vez que você realmente acordou? Qual foi a última vez que sentiu o mistério por atrás do que você vê a cada dia?
Nossa história interna é mais audível de manhã, antes de outras vozes começarem a clamar. O enredo dessa história se desenvolve através de duas linhas, ou revelações, bem diferentes, que brigam por nossa atenção desde a infância. Uma nos encanta e nos encoraja a superar os medos e a resignação. Enche-nos de esperança e confiança. Algo terrível nos caça. Pense nas primeiras vezes em que ouviu o romance. Ele voltou muitas outras vezes dali em diante em diante. Em todos os corações, há esse desejo profundo de romance sagrado. Ele não vai embora, apesar de nossos esforços através dos anos para anestesiar ou ignorar sua música, ou ligá-lo a uma só pessoa ou empreendimento. Alicerçado em mistério, ele é profundamente enraizado em nós. Não pode ser entendido através da teologia sistemática, ou plenamente conhecido de forma analítica, da mesma forma que o estudo de anatomia de um corpo nunca nos levaria a entender a pessoa que viveu nele. Ansiamos em ser parte de algo maior que nós mesmos, algo bem acima. Experimentamos essa transcendência de uma forma pequena, mas poderosa, quando nossa equipe de futebol ganha o campeonato contra outra equipe famosa. A parte mais profunda de nosso coração clama por ligar-se, de alguma forma, a um propósito heróico, com outras pessoas que tenham a mesma mente e espírito.
Na verdade, se refletirmos sobre a jornada de nosso coração, o romance cehga até nós mais frquentemente através de dois grandes anelos: pelo desejo de aventura que requer algo de nós, e pelo anseio de intimidade - de ter alguém que verdadeiramente nos convida a conhecê-lo dessa mesma forma transparente e despida, como dois amantes se descobrindo na noite de núpcias.